Aurélio Miguel entra para o Hall da Fama do COB

Campeão olímpico em Seul 1988 e medalhista de bronze em Atlanta 1996, o judoca Aurélio Miguel teve seu nome eternizado na histórica olímpica brasileira ao entrar para o Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil, nessa segunda-feira, 28, quando a Comissão Avaliadora do COB aprovou a indicação da CBJ no processo de seleção 2020. A homenagem consagra sua importância para a modalidade e para o esporte olímpico nacional.

Reconhecido mundialmente por suas conquistas, Aurélio foi o primeiro judoca brasileiro a conquistar duas medalhas olímpicas, além de ganhar duas pratas e um bronze em Campeonatos Mundiais Sênior; um ouro e uma prata em Jogos Pan-Americanos; e um ouro no Campeonato Mundial Júnior. Foi também o primeiro judoca brasileiro a entrar para o Hall da Fama da Federação Internacional de Judô, em 2013.

Mesmo aposentado da carreira competitiva, Aurélio segue sendo uma grande referência para a seleção brasileira de judô e contribui, de forma voluntária, em treinamentos de campo e competições, compartilhando seu conhecimento e sua experiência com os judocas brasileiros. É um líder dentro e fora do dojô, inspirando atletas de sua época e das gerações seguintes.

“O Hall da Fama é uma iniciativa do COB que visa eternizar aqueles que ajudaram a construir a história olímpica do Brasil, além de ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros”, explicou o presidente do COB, Paulo Wanderley, sobre o significado da iniciativa.

Aurélio Miguel é o segundo representante do Judô a entrar para o Hall da Fama do COB, que já havia homenageado Chiaki Ishii, em 2019, o primeiro judoca brasileiro a conquistar uma medalha olímpica. O bi-medalhista terá a marca de suas mãos eternizadas em um molde que ficará exposto no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.

Além de Aurélio, mais nove atletas e/ou treinadores entraram para a seleta lista em 2020: Adhemar Ferreira da Silva e Aída dos Santos (atletismo); Bernard Rajzman (vôlei); Reinaldo Conrad (vela); Sebastián Cuattrin (canoagem em velocidade);  Tetsuo Okamoto (natação); Wlamir Marques (basquete); Nelson Pessoa (hipismo); e Mário Zagallo (futebol).

Fonte CBJ

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