Ao todo, 116 agremiações participaram do Corinthians Open de Judô 2023 © fpjcom
Denominado inicialmente Torneio Mosqueteiro e realizado há mais de quatro décadas, o Corinthians Open 2023 teve participação da Federação Paulista de Judô, alcançando sinergia extremamente bem-sucedida, segundo os dirigentes do clube e da FPJudô.
Na avaliação do professor Roberto Toledo, o Roba, gerente de Esportes Terrestres do Sport Club Corinthians Paulista, a parceria com a FPJudô potencializou a competição.
“Quando os diretores da federação nos procuraram, levamos a proposta de divisão de responsabilidades para Carlos Henrique Ros Salas, o Caíque, diretor de Esportes Terrestres, que avaliou a iniciativa de forma bastante positiva. Nós entramos com a estrutura física, enquanto a federação administrou o evento – e tudo deu certo.”
Coordenadora do departamento de judô alvinegro há cinco anos, a professora kodansha Solange Pessoa de Almeida Vinck, vice-presidente da FPJudô, explicou a mudança do nome do torneio.
“Esta alteração evidencia que se trata de uma competição aberta a todos os judocas federados, e não de um certame exclusivo do Corinthians. Hoje fazemos um festival interno para os atletas que ainda não são federados, mais para eles conhecerem o ambiente e pegarem gosto pela competição. Depois de federados passarão a competir no circuito da federação.”
Para Arnaldo Luiz de Queiróz Pereira, secretário-geral da FPJudô, somente a partir de 2024 os atletas, professores e as entidades envolvidas farão uma leitura mais ampla e real das dimensões desta nova configuração da competição.
“Conseguimos reunir cerca de 1.300 judocas para um certame que nos últimos anos contou com cerca de 900. Comemoramos a quantidade expressiva de atletas incritos, mas projetamos que nas próximas edições os números serão bem mais expressivos. Em parceria com a coordenação técnica da FPJudô, oportunamente analisaremos a possibilidade de a competição valer pontos para o ranking paulista ou ser classificatória para algum evento oficial do nosso calendário”, adiantou o dirigente.
Realizado no dia 21 de maio no imponente e acolhedor Ginásio Wlamir Marques, no Parque São Jorge, a competição reuniu exatos 1.289 atletas de 116 agremiações que disputaram medalhas nas classes sub 9, sub 11, sub 13, sub 15, sub 18, sênior e máster.
A coordenadora do departamento de judô alvinegro entende que neste ano a competição superou as expectativas e obteve conquistas internas e externas.
“Eu sempre penso que devemos fazer o planejamento objetivando evoluir em todos os aspectos. Neste ano a competição mostrou evolução para atletas, técnicos e gestores, ou seja, internamente. Pudemos mostrar para a diretoria de um clube social voltado eminentemente para o futebol que o judô carrega uma força muito grande. Mostramos que podemos levar o nome do Corinthians para fora e que os nossos atletas iniciantes poderão futuramente chegar a uma seleção brasileira. Mas nós temos de começar devagar, fornecendo a base, o suporte necessário, e fazendo com que eles se desenvolvam. Este campeonato mostrou que temos capacidade de disputar campeonatos mais fortes. Entendo que todas as agremiações têm capacidade de formar atletas que possam chegar à seleção brasileira, mas o mais importante é formarmos bons cidadãos e mostrar a filosofia do judô, e temos de fazê-lo dentro do nosso dojô.”
Com 25 medalhas – 13 de ouro, cinco de prata e sete de bronze –, o Projeto Olhar Futuro/ADPM-Regional de São José dos Campos foi campeão geral do Corinthians Open de Judô 2023, totalizando 87 pontos. Comandada pelo laureado professor Jefferson Luiz dos Santos, fundador e coordenador técnico, a equipe de São José dos Campos é uma das principais escolas do Estado de São Paulo na atualidade no que diz respeito ao trabalho na base. O Olhar do Futuro tem a comissão técnica integrada por Nicolas Felipe de Almeida dos Santos, Ana Paula da Cunha, Fabiana Carvalho, Felipe Bento Ribeiro, Antônio Marcos Rosa Monteiro e Alexandre Sandro de Moraes.
A segunda colocada do Corinthians Open foi a Associação Kamakura de Judô, também de São José dos Campos, que disputou dez finais e abocanhou 21 medalhas, sendo cinco de ouro, cinco de prata e 11 de bronze, totalizando 77 pontos. Comandada pelo experiente professor Flávio Nunes da Silva, auxiliado pelos professores Guilherme Silva, Tatiana Venâncio e Talita Libório, a Associação Kamakura de Judô é outra grande força da base paulista na atualidade.
A Associação Marcos Mercadante de Judô assegurou a terceira colocação depois de disputar dez finais e conquistar 21 medalhas, sendo cinco de ouro, cinco de prata e 11 de bronze, que lhe asseguraram 51 pontos. Comandado pelo professor kodansha Marcos Elias Mercadante, o time de Araras foi a São Paulo com equipe multifuncional formada por Kleybe Souza e Matheus Mercadante e os auxiliares técnicos Ana Júlia Maceno e Thiago Ferreira.
O quarto colocado foi o Centro de Treinamento Meninos de Ouro, de Guaíra, uma das destacadas escolas do Estado na formação de atletas. Capitaneada pelo renomado professor Stefanio Stafuzza, a agremiação reúne grandes nomes em seu quadro docente, entre os quais os professores e técnicos Yorran Stafuzza, Douglas Sena e Lígia Carla Ferreira da Silva. A escola de Guaíra disputou 11 finais e conquistou 19 medalhas: quatro de ouro, sete de prata e oito de bronze, somando 49 pontos.
Conquistando 47 pontos e a quinta colocação do Corinthians Open, a Associação de Judô Hinode, de Santo André, somou 23 medalhas, sendo uma de ouro, dez de prata e seis de bronze. Comandada pelos experientes professores kodanshas Celestino Seiti Shira, kyuu-dan (9º dan), diretor-geral, e Paulo Ricardo Castellanos de Souza, professor kodansha shichi-dan (7º dan), diretor técnico da escola, a comissão técnica da Associação Hinode conta ainda com a experiência dos professores Daniel Teles de Menezes, Renato Castellanos Souza, Raul Andrade e Helena Castellanos.
Os professores João David de Andrade e Marcos Fernandes comandaram os 54 árbitros nas dez áreas de luta do Corinthians Open de Judô 2023. Cinquenta eram árbitros convocados e quatro fizeram o check-in.
Os árbitros coordenadores de área foram Wagner Uchida, Maurício Bruni Bento, Andaluzza Calvo Cossovan, Rogério Possari, Leandro Said, Leandro Tomé Correa, João Maniel, Eduardo Melato, Hugo Almeida Pinto Filho e Tomyo Takayama.
Atuaram na competição os árbitros Clóvis Vieira de Melo, Eduardo Melato, João Manoel, Edson Bertolli, Angélica Lanzellotti, Belmiro Boaventura, Leonardo Vendrame, Rafael Rossi, Roberto Macedo, William Araújo, Vagner Valentim, Laryssa Thabyda Magalhães Silva, Marcos Reginaldo, Caio Kanayama, Wagner Uchida, Murilo Barella, José Celso da Silva Júnior, Aldemar Veloso, Maurício Bruni Bento, Pedro Masao Hiratsuka, Érica Senhoretti, Bruno Alberto Shimizu, Hugo Almeida Pinto Filho, Juan Antônio Jaramillo, Andaluza Calvo Cossovan, Rogério Possari, Tamires Donetti, Adriano Cavalcanti, Valdemar do Nascimento, Edgar Yoshioka, Yasuo Kanashiro, Leandro Said, Leandro Tomé Correa, Henrique Fernandes, Gabriela Fernandes, Klinsman Dias, Gilson Tavares, Vanderlei Santos, André Mendes Teixeira, Felipe Hadzic, José Carlos Mendes, Adriano A. Coelho, Victor Correa de Paula, Tomio Takayama, Eder Felício dos Reis, Maurício Silva Gomes, Rogério Eduardo Marques, Fernando Nakazato, Marinaldo Andrade Sousa e William Araújo Santos
O check-in foi realizado pelos árbitros Gregório Paoli Sabbag, Rogério Rufato, Sérgio Tadeu Bozzo e Laudenir Luís Miranda Melo.
A coordenação dos oficiais técnicos do Corinthians Open de Judô 2023 ficou a cargo das professoras Grace Silva, Thais Kozonoe e Ana Paula Aquino, que comandaram os 60 oficiais e os oito sumulistas que atuaram no torneio.
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