Alessandro Panitz Puglia, presidente da FPJudô e Marcelo Oliveira, prefeito de Mauá © FPJCOM
Por iniciativa de Leonardo Alves, que apresentou o projeto de lei aprovado por unanimidade pelos 23 vereadores e sancionado pelo prefeito Marcelo Oliveira (PT), no dia 11 de setembro o antigo Parque da Juventude foi rebatizado Parque Chico do Judô. Professor kodansha 8º dan, Profissional de Educação Física e empresário, Francisco de Carvalho Filho presidiu a Federação Paulista de Judô (FPJudô) por quase três décadas, foi vereador por cinco mandatos e secretário de Esporte de Mauá. Faleceu aos 70 anos, em 24 de fevereiro de 2021, vítima da covid-19.
Entre as autoridades políticas e esportivas estavam presentes à solenidade Marcelo Oliveira, prefeito de Mauá; Alessandro Panitz Puglia, presidente da FPJudô; Rogério Custódio, secretário executivo da Cultura do Estado de São Paulo; Leonardo Alves, vereador de Mauá; Leandro Dias, secretário de governo de Mauá; Daniel Alcarria, secretário adjunto de Esportes; Tadeu de Souza, secretário adjunto da Cultura; Maria Helena, presidente da Associação Estrela Azul de Mauá; Arnaldo Queiroz Pereira, secretário-geral da FPJudô; Luciano de Freitas, executivo do Metrô de São Paulo; Mauzler Paulinetti, secretário executivo da ASEMESP, representando Nelson Leme, presidente do CREF4/SP; professora Cidinha, dirigente da Federação Paulista de Boxe; mestre Xandão, da Federação de Muay Tai; José Jantália, ex-vice-presidente da FPJudô, representando Paulo Wanderley Teixeira, presidente do Comitê Olímpico do Brasil; Pastor Valdecir, vereador de Mauá pelo Republicanos; Chiquinho do Zaira, vereador de Mauá pelo Avante; Hatiro Ogawa, ex-presidente da FPJudô; Salvador Cruz, ex-secretário de Esporte de Mauá; Francisco de Carvalho Neto, filho do homenageado; Maria Inês de Carvalho e José Benedito de Carvalho, irmãos do homenageado; Reinaldo Seiko Tuha, presidente da Associação de Judô Mauá; os professores da associação Jurandir, Jéssica, Paizão e Waltinho; Henrique Guimarães, medalhista olímpico; e Mara, Edna e Mário Manzatti, ex-assessores do sensei Chico, além de muitos amigos.
Também marcaram presença na cerimônia os professores kodanshas Celestino Seiti Shira (kyuu-dan 9º dan), de Santo André; Yoshiyuki Shimotsu (hachi-dan 8º dan), de Mogi das Cruzes; Gerardo Siciliano (hoku-dan 6º dan), de São Caetano do Sul, e Osvaldo Hatiro Ogawa (hachi-dan 8º dan), de São Paulo, ex-presidente da FPJudô.
Maria Helena, dirigente da Associação Estrela Azul de Mauá, lembrou que conheceu Chico do Judô em 1989, quando a entidade teve a iniciativa de realizar a primeira Olímpiada Mirim do Jardim Zaira. Mauá tinha então cerca de 80 mil habitantes e o professor Chico do Judô era diretor de Esporte, pois ainda não existia a secretaria municipal.
“O que mais me impressionou em todos esses anos de convivência com o Chico foi a humildade. Ele nos proporcionou um evento com 300 crianças na rua do Jardim Zaira e, no momento de nós fazermos o cerimonial de abertura, olhei no meio da multidão e lá estava o Chico, num cantinho, sem nunca aparecer, pois esta não era a sua premissa.”
Em seguida, Maria Helena leu uma mensagem que Chico deixou para pais, avós e mães da comunidade. “Se eu pudesse falaria para cada pai, para cada mãe, não deixarem de pôr seus filhos para praticarem judô, nem que for por pouco tempo. Porque ele vai receber o complemento da educação que você dá, ou até cobrir o buraco daquilo que você não fez. A prática dessa modalidade de origem japonesa é de suma importância. É, talvez, tão importante quanto ensinar religião para seus filhos”, dizia o ex-dirigente esportivo, que era extremamente religioso.
Desde 1989 a Associação Estrela Azul introduziu a prática do esporte entre as crianças e adolescentes. “Já preparamos mais de 4 mil jovens pela Lei do Aprendiz, que utilizamos há 21 anos. Fator decisivo em tudo isso é que a maioria esmagadora dos nossos adolescentes bem-sucedidos passou pela prática esportiva, seja no futsal, taekwondo ou judô”, pontuou a dirigente.
O medalhista olímpico Henrique Guimarães também rendeu homenagem ao ex-dirigente. “Falar do Chico é muito difícil, porque ele foi uma pessoa que ajudou muito o judô paulista e nacional. Aliás, em nome de toda a comunidade do judô, gostaria aqui de pedir desculpas ao Neto, porque muitas vezes seu pai deixou a família em segundo plano para estar nos eventos de judô e cuidar dos filhos dos tatamis. Certamente vocês devem ter dito a ele muitas vezes que ele era um pai ausente, mas na verdade ele estava fomentando a modalidade e nós agradecemos por tudo que ele fez nesses quase 30 anos em que esteve à frente da FPJudô.”
Guimarães lembrou que Chico foi uma das pessoas que mais o ajudaram na conquista da sua medalha olímpica. “Vim de uma comunidade muito pobre, e o judô foi imprescindível em minha formação. No alto rendimento tive a oportunidade de conhecer mais de 50 países e de participar de três Olimpíadas, e o Chico em vários momentos me ajudou muito, talvez nos momentos mais difíceis, mas jamais quis ser mencionado. Ele foi discreto, era a sua forma de ser. Realmente ajudou muita gente até os últimos dias da sua vida.”
O promotor de Justiça Francisco de Carvalho Neto, filho do homenageado, revelou a emoção de ver o legado de seu pai reconhecido e reverenciado pela comunidade.
“É muito difícil não se emocionar por tudo isso que está acontecendo, por este registro, por esta marca que está acontecendo aqui. Difícil mesmo até segurar o choro ao ver tanta coisa legal, tanta coisa bonita que ficou registrada na trajetória do meu pai.”
Neto alegou não possuir o dom da oratória, mas disse do sentimento de ver pessoas que nem conhecia falando sobre a importância do judô e do esporte na vida das pessoas. “Acho que o esporte vai muito além da competição, é essa marca que pode deixar de importante para a gente, aprender disciplina, educação, respeito, e eu acho que isso que vai ficar. Eu já vim aqui tantas vezes, quando criança, brincar com meu pai, e tenho certeza de que ele está aqui presente, olhando por nós, agradecendo por tudo o que vocês fizeram e por todo esse importante registro que vocês deixaram aqui.”
O vereador Leonardo Alves, que apresentou o projeto de lei de mudança do nome, destacou a preocupação de Francisco de Carvalho para a formação das crianças e jovens.
“Sou o vereador mais jovem da cidade e foi aqui que neste parque que tive a primeira conversa com o Chico. Na época eu ainda era conselheiro tutelar e nós estávamos fazendo uma ação das atividades do Estatuto da Criança e do Adolescente. Pelo olhar, pela sinceridade, pelo sorriso e pela história dele, esse espaço tem tudo a ver com ele, porque ele transmitia juventude e energia e estava sempre à frente em defesa das pessoas que estivessem com ele.”
Leonardo explicou que, quando resolveu propor esse projeto de lei para reverenciar o Chico, foi para que cada jovem, cada criança ou adolescente que entrar nesse espaço lembre ou conheça a história dele. “Como a Maria Helena disse, o esporte conecta o jovem, dá oportunidade e força. Então, é isso que a gente quer, criar uma cidade com oportunidades para os jovens, crianças e adolescentes para que essa conexão chegue até os bairros, a periferia da cidade. Quero parabenizar todos os 23 vereadores que votaram na lei. Toda a Câmara Municipal se uniu pela história do Chico. Peço a Deus que abençoe a família do professor Chico e perpetue seu legado e sua história para a nossa juventude.”
Hatiro Ogawa, ex-presidente da FPJudô, preferiu detalhar um aspecto que mostra mais uma característica da personalidade e do caráter do sensei Chico do Judô.
“Quero falar rapidamente do ideograma tikara, que o Chico escolheu para simbolizar e representar a Associação de Judô Mauá. Tikara significa força, mas não é simplesmente força física, tem um sentido muito mais amplo. É força mental, espiritual, física, força de unir as pessoas, força da amizade. Então, o Chico foi muito feliz em escolher esse símbolo, mas não foi por acaso que ele fez isso. Na infância, por muitos anos ele viveu com amigos na colônia japonesa e, como sempre foi muito sagaz, aprendeu muito sobre seus costumes e hábitos, e até os últimos dias cultuou esses valores e princípios do povo japonês.”.
Professora Cidinha, dirigente da Federação Paulista de Boxe, falou da enorme satisfação em participar da comemoração. “É muito importante o reconhecimento do trabalho de um dirigente. Como dirigente eu conheci o mestre Chico de várias e várias reuniões em secretarias, ele sempre à frente, comandando até outras entidades. Então, o legado dele é muito importante e esta cidade de Mauá está de parabéns por fazer esta justa homenagem ao professor Chico, também um amigo de longa data, que certamente está lá aplaudindo todos nós e protegendo-nos para que esse legado continue eternamente.”
Reinaldo Seiko Tuha, presidente da Associação de Judô Mauá, representou também todos os judocas que aprenderam judô com sensei Chico por mais de meio século.
“Fui um dos primeiros alunos dele. Foi do Chico a iniciativa de montar a Associação de Judô Mauá, da qual fui o primeiro presidente. Parei por alguns anos, mas sempre estive ao lado dela, assim como o meu amigo Salvador Cruz, professor de atletismo, e nosso amigo Claudinei, sobrinho do Chico que sempre o ajudou nas campanhas políticas. Então, vim aqui não só representar a AJM, mas para registrar que o Chico foi um pai para todos nós. Ele foi a mola propulsora do judô de Mauá, porque essa equipe só existe e é respeitada em todo o País porque o Chico sempre esteve à frente, pois ele via nitidamente a importância social do seu projeto. Se muitos de nós se formaram e cresceram na vida, devemos isso à determinação dele, que foi nosso professor, nosso técnico, nosso pai.”
“Entendo que hoje cabe a nós levar e perpetuar o legado deixado por ele adiante”, prosseguiu Tuha. “Essa é uma responsabilidade muito grande, mas contamos com os amigos dele para não deixar esta chama se apagar. Quero agradecer ainda aos professores da nossa associação; são eles que levam essa molecada, dando aula e os instruindo.”
Alessandro Puglia, presidente da FPJudô, lembrou que o sensei Chico foi um ícone no esporte paulista e uma das maiores referências do judô brasileiro.
“É muito difícil falar do Chico. Ele foi um ícone no esporte e marcou profundamente a vida de muitas pessoas. Foi um visionário e em tudo que fazia ele buscava imprimir uma transformação – e o judô do Estado de São Paulo é um grande exemplo disso. Estou com 57 anos, e a imagem que guardo do Chico é ele naquele ginásio antigo de Mauá, antes do início das competições. Os tatamis de palha estavam empilhados, e ele, do alto de toda a sua autoridade, falava: pessoal vamos montar as áreas aqui. A gente montava e fazia tudo que ele pedia com a maior alegria. O Chico conseguia trazer-nos, com muita simplicidade, aquilo de que mais precisávamos: calor humano e comando. E foi assim como delegado regional e como presidente da federação.”
Segundo Puglia, Chico era uma pessoa que sempre tinha conselhos bons e protegia as pessoas envolvidas com o judô. “Eu gostava muito porque seu posicionamento nos dava segurança e a certeza de estarmos fazendo sempre a coisa certa. Eu tive a enorme felicidade de vivenciar e acompanhar toda a sua gestão à frente da federação. Fui diretor técnico e vice-presidente dele.”
Puglia enfatizou que Chico foi o homem do esporte, o homem do judô que virou político, um político extremamente positivo e habilidoso, que deixou uma história muito bonita. “Ele era diferenciado, deixou muita saudade e eu particularmente sinto muita falta dele, pois o conhecia desde meus 12 anos e convivi sempre com ele. Ele fez parte da minha vida, junto com a minha família. São poucas as pessoas que farão pelo nosso esporte o que o Chico fez, e tenho um orgulho enorme de ter desfrutado sua amizade.”
Mauzler Paulinetti, secretário executivo da Associação dos Secretários Municipais do Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, representou na solenidade o professor Nelson Leme, presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF4/SP). Para ele, a iniciativa, acima de tudo, reconhece o legado deixado pelo sensei Chico.
“A palavra de todos nós, aqui, é o sentimento. O Chico foi uma pessoa humilde, comprometida, e uma pessoa de palavra. Este espaço público com o nome dele realmente enaltece toda a sua história; então, estou realmente muito feliz por esta iniciativa. Cumprimento todos os familiares, professores e mestres, pessoas que estão aqui para esta singela e justa homenagem. Agradeço a oportunidade de homenagear o amigo com quem tive a honra de conviver desde 1987, o querido sensei Chico.”
José Jantália, ex-vice-presidente da FPJudô, leu a mensagem enviada por Paulo Wanderley Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e atual presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
“O Chico foi o mais hábil adversário político esportivo que conheci. Sempre nutrimos respeito mútuo, um notável companheiro, deixou um legado importantíssimo para o judô. Justa e merecida homenagem!”
Na sequência José Jantália contou que há alguns anos o professor Francisco de Carvalho lhe enviou um poema escrito por Vinícius de Moraes, e confessou que jamais imaginaria que um dia iria utilizar esse mesmo texto para homenagear o amigo e companheiro de gestão.
Ser Seu Amigo!
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: “Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!”
Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Eu não vou estranhar o céu… Sabe por quê? Por que…
Ser seu amigo já é um pedaço dele!
Rogério Custódio, secretário executivo da Cultura do Estado de São Paulo, manifestou sua satisfação de estar participando da homenagem ao grande dirigente.
“O poema do Vinicius até tirou um pouco da minha fala porque eu sempre tive a convicção de que, ao chegarmos no céu ou não, dependendo da religião, no momento de ajuste de contas, Deus pai nos fará duas únicas perguntas. A primeira: você ajudou alguém, você fez bem a alguém? A segunda: você foi feliz? E dependendo da resposta que a pessoa der é isso que vai determinar o seu destino. E com tudo o que eu vi e ouvi aqui, hoje, eu não tenho dúvida que se houver esse bom lugar o Chico do Judô lá estará, pois ele foi um homem que soube viver intensamente a solidariedade, a amizade, a honestidade, o companheirismo, e foi um homem grande, à altura dessa grande cidade que todos vocês colaboram todos os dias para crescer”, disse.
Segundo Custódio, o mais importante foi o legado à cultura da prática esportiva e, em especial, do judô. “Recentemente a Unesco avaliou o judô como uma das práticas esportivas mais importantes no desenvolvimento de crianças, jovens e adolescentes. Cinco mandatos na Câmara de Mauá são o reconhecimento da sociedade a alguém que dedicou uma vida a um trabalho, um legado, a uma vida honesta.”
O secretário executivo da Cultura do Estado de São Paulo concluiu elogiando a iniciativa. “Continuem honrando o legado desse grande homem que foi o Chico. Nós, que atuamos na vida pública, temos de ter a consciência de que ocupamos cargos momentaneamente, somos administradores do plantão e o fazemos para servir à população e a todos aqueles que nos confiaram seus votos.
Marcelo Oliveira, prefeito de Mauá, lembrou que o então Parque do Povo surgiu de uma parceria com o governo do Estado, na administração do ex-prefeito Donizete Braga. Com o tempo, porém, o espaço ficou abandonado e as famílias deixaram de frequentá-lo. “Quando assumimos o mandato nós nos propusemos a dar vida ao local, e hoje nós chegamos aqui e vemos tudo limpo, pintado, organizado. E nós vamos fazer mais, contratando monitoramento e colocando pessoas para fazer manutenção e deixar tudo bonito. A responsabilidade aumentou mais, porque agora o parque tem o nome de um companheiro: Chico do Judô.”
Depois de contar que foram contemporâneos na Câmara Municipal, Marcelo Oliveira disse que Chico já previa que um dia ele chegaria à prefeitura. “E eu poder sancionar a lei dando o nome dele ao parque é uma honra muito grande para mim, agradeço a Deus por permitir que possamos descerrar a placa com o nome do Chico neste espaço ao qual nós vamos dar cada vez mais vida, para trazer as famílias e os esportistas de volta.”
“Acredito muito no que o Chico sempre dizia”, prosseguiu o prefeito. “Se a gente cuidar das nossas crianças, com certeza elas terão um futuro. Se nós ocuparmos o tempo delas, seja com judô ou qualquer atividade, nós vamos poder dar futuro para essas crianças. As crianças são o futuro do nosso País.”
Marcelo Oliveira falou também sobre os projetos para a prática esportiva, especialmente do judô, desenvolvido em parceria com a Associação Estrela Azul. Disse que o município contratou mais professores, mediante concurso, e que na área de artes marciais já são acolhidos 7 mil alunos. “A prefeitura chega até certo ponto”, concluiu, “mas o terceiro setor, por meio de suas entidades, nos ajuda muito a atender a população da nossa cidade. E estamos avançando bastante.”