Time Ajinomoto comemora quatro medalhas e resultados expressivos nos Jogos de Tóquio 2020

Alana Maldonado comemora o ouro inédito na Nippon Budokan Arena © Matsui Mikihito / CPB

Com os ouros de Alana Maldonado e Ana Marcela Cunha, a prata de Alex Douglas da Silva e o bronze de Thiago Paulino, o Time Ajinomoto fez uma campanha vitoriosa em Tóquio

Por Paulo Pinto
22 de setembro 2021 / Curitiba (PR)
Ana Marcela conseguiu superar a segunda colocada com quase um corpo de vantagem © Jonne Roriz / COB

A direção técnica do Time Ajinomoto avalia de forma bastante positiva o desempenho de seus atletas e paratletas após a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020.

Dos 18 brasileiros da compuseram a equipe da multinacional, quatro conquistaram medalhas. A nadadora Ana Marcela Cunha ficou com o ouro na maratona aquática; a judoca paralímpica paulista Alana Maldonado foi a campeã do peso médio (70kg); Alex Pires faturou a prata na maratona (T46); e Thiago Paulino obteve o bronze no arremesso de peso (F57).

Além da conquista da medalha de prata, Alex Douglas impôs novo recorde sul-americano © Alê Cabral / CPB

A medalha na maratona aquática foi a quarta de ouro conquistada pelo Time Brasil em Tóquio. A baiana Ana Marcela Cunha, de 29 anos, terminou a prova de 10 km em 1h59min30s08 no Odaiba Marine Park, consagrando sua longa e vitoriosa carreira com um dos únicos títulos que lhe faltavam. Ela é dona de 11 medalhas em campeonatos mundiais de esportes aquáticos.

Maior judoca paralímpica do Brasil, Alana Martins Maldonado alcançou a tão sonhada medalha de ouro na categoria até 70kg. A brasileira da classe B2 (com percepção de vultos) venceu três lutas, a final foi contra a georgiana Ina Kaldani. Foi o primeiro ouro de uma mulher brasileira no judô paralímpico.

A judoca do Time Ajinomoto conquistou o ouro na classe B2 no peso médio (70kg) © Matsui Mikihito / CPB

No último dia dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, cinco brasileiros disputaram a maratona. Alex Douglas da Silva, na classe T46 (deficiência em membros superiores), finalizou a prova com o tempo de 2h27min, novo recorde sul-americano, conquistando a medalha de prata. O primeiro lugar ficou com o chinês Li Chaoyan, com o tempo de 2h25min50. O japonês Tsutomu Nagata, com o tempo de 2h29min33, completou o pódio.

A World Para Athletics, órgão que regula o atletismo paralímpico, atrelado ao IPC, divulgou na quinta-feira (9 de setembro) um comunicado com sua versão sobre a revisão do resultado da final masculina do arremesso do peso na classe F57, que inicialmente teve como vencedor o brasileiro Thiago Paulino. Depois de um recurso da China, porém, o atleta teve dois arremessos invalidados e ficou com a medalha de bronze, o que gerou protestos de Paulino e do CPB. O ouro foi para o chinês Guoshan Wu e a prata para outro brasileiro, Marco Aurélio Borges.

Além do bronze, Thiago Paulino obteve novo recorde paralímpico © Matsui Mikihito / CPB

Além dos medalhistas, Milena Titoneli disputou o bronze no taekwondo olímpico e o medalhista olímpico Rafael Silva ficou em sétimo lugar no judô, enquanto Henrique Avancini foi o 13º colocado do ciclismo mountain bike – a melhor colocação brasileira na história da modalidade.

Priscila Santana, gerente de Comunicação da Ajinomoto do Brasil, comemorou o excelente resultado obtido pela equipe da multinacional. “Foi com muita alegria e emoção que acompanhamos o desempenho dos atletas em Tóquio. O esporte é uma incrível ferramenta de integração, inclusão social e respeito ao cidadão, valores compartilhados pelo Grupo Ajinomoto e que pudemos ver representados em cada um de nossos atletas nesta jornada incrível”, afirmou.

Em seu quarto ciclo olímpico, Ana Marcela soube superar as adversidades e atingiu seu objetivo © Jonne Roriz / COB
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