Vices da FPJudô apontam avanços e comemoram a rápida transformação do judô paulista

A professora kodansha shichi-dan (7º dan) Solange Pessoa de Almeida Vinck, vice-presidente da FPJudô © FPJCOM

Solange Pessoa Vinck, Joji Roberto Kimura e Sérgio Barrocas Lex também fizeram previsões otimistas sobre a próxima temporada

Por FPJCOM
30 de dezembro de 2021 / São Paulo (SP)

A professora kodansha shichi-dan (7º dan) Solange Pessoa de Almeida Vinck, vice-presidente eleita da Federação Paulista de Judô (FPJudô), entende que em 2022 os projetos da nova diretoria serão colocados em prática.

“O ano de 2021 foi de reformulação e adequação para melhorar a administração a partir de 2022. Terminamos o ano em paz e harmonia com a CBJ, fechamos vários patrocínios e retomamos os treinamentos técnicos das classes sub 13 e sub 15 masculinas e femininas. Realizamos ainda live sobre judô feminino, fizemos treinamentos para o feminino da classe máster e retomamos as aulas de kata no CAT. Para completar, inauguramos o dojô do Centro de Excelência Esportiva de São Bernardo e recebemos do governo do Japão tatamis novos para o CAT e para o Centro de Excelência. Mas avalio que a cereja do bolo tenha sido o exame de graduação, realizado com muito sucesso.”

Para Solange Pessoa, em 2022 será dada continuidade aos projetos e metas previstos no planejamento, com ênfase no judô feminino, no departamento científico e principalmente no judô escolar. “Estou certa de que iremos colocar em prática tudo que planejamos para este ciclo olímpico.”

O vice-presidente Joji Roberto Kimura vê grande avanço nas ações desta temporada e espera que a próxima seja menos tensa na área da saúde e que o judô seja uma ferramenta de recuperação para a sociedade.

Joji Roberto Kimura, vice-presidente da FPJudô © FPJCOM

“Este foi um ano de retomada, no qual tivemos as seletivas para o meeting, para os campeonatos brasileiros sub 21 e sênior e campeonato aberto por faixas. Penso que foram três ou quatro meses bem intensos e que o exame de graduação e os módulos online foram o ponto alto desta temporada”, pontuou Kimura.

“Formadas as comissões científica, de graduação e técnica, acredito que, dentro de condições sanitárias ideais, teremos um ano muito melhor, buscando realizar uma Copa São Paulo menos tumultuada, estabelecendo horários diferentes para pesagem e competição, e estamos nos planejando com este objetivo. Criamos o samit 2022 para colocar os delegados a par de todas as atividades, sejam elas administrativas gerenciais ou técnicas, para que eles possam compartilhá-las com seus filiados, estabelecendo um fluxo maior de informações entre a diretoria e filiados.”

O vice-presidente de Mogi das Cruzes acredita que a próxima temporada será menos tensa e que o judô será uma ferramenta de recuperação para a vida saudável das pessoas e da atividade social e esportiva.

Sérgio Barrocas Lex, terceiro vice-presidente da FPJudô, destacou a importância do regresso das atividades presenciais, como o treinamento de todas as categorias e as competições das classes sub 21 e sênior.

Sérgio Barrocas Lex, vice-presidente da FPJudô © FPJCOM

“Não posso falar do Brasil como um todo, mas podemos afirmar que São Paulo voltou fortíssimo. As meninas e os meninos demonstraram sede de treinar e competir em todos os níveis. Para o ano que vem temos a perspectiva de aumento expressivo no número de filiados, desde o sub 13 ao veterano. Estamos voltando com calendário completo, realizando os eventos de todas as classes sistematicamente e até mesmo com novas competições, como o tradicional Torneio da Budokan, como foi anunciado recentemente pelo nosso presidente.”

Lex enfatizou a importância do treinamento das classes sub 13 e sub 15. “Na minha opinião esta iniciativa fará a diferença no médio prazo. Outro fator importantíssimo para forjarmos novas gerações foi a parceria com a Prefeitura de São Bernardo do Campo e o Governo do Estado de São Paulo, que resultou no maior centro de excelência do judô da América Latina. Entendo que São Bernardo é o marco inicial das futuras gerações de judocas do alto rendimento do Brasil”, disse Lex, que ainda destacou a competência da equipe à frente do CT de São Bernardo.

“Se pararmos para analisar os currículos dos professores que estão à frente do projeto poderemos calcular a expressividade técnica reunida naquele espaço nos gêneros feminino e masculino. E é isso que tem de ser feito mesmo, colocar ex-atletas de ponta dialogando com aqueles que estão subindo e mirando alcançar índices expressivos.”

O dirigente de Avaré reiterou o comprometimento da nova diretoria com a excelência em todos os setores da gestão. “Acredito que toda a comunidade já está a par das inovações que projetarão a gestão administrativa da Federação Paulista. Aos poucos o professor Marco Aurélio Uchida está impondo seu ritmo na área técnica e no futuro próximo esta mudança também impactará positivamente os resultados obtidos pelas equipes paulistas.”

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