Após mais de 100 dias fechados por conta da pandemia, nesta segunda-feira (6) bares, restaurantes, salões de beleza, academias e dojôs da cidade de São Paulo reabriram para atendimento ao público, mas com restrições e mantendo as recomendações de prevenção e segurança estipuladas pelo governo do Estado. Eventos, atividades culturais e convenções só poderão ser realizados após 27 de julho.
Parece que a angústia dos praticantes de judô, professores e profissionais de educação física finalmente chegou ao fim. O prefeito Bruno Covas (PSDB) assinou neste sábado, juntamente com outras autoridades e representantes de setores comerciais, os protocolos para a reabertura diversos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço.
Os locais poderão ser reabertos devido à classificação da capital paulista na fase 3 (amarela) do Plano São Paulo de flexibilização gradual. Além da reabertura de setores que estavam fechados, será permitida a ampliação do horário de funcionamento de atividades que já estavam liberadas na fase anterior.
O comércio de rua e os shoppings poderão funcionar seis horas por dia, e não apenas quatro. Escritórios, concessionárias e imobiliárias, que estavam liberados para abrir na fase 2 (laranja), poderão estender o horário para 6 horas diárias.
Comunicado oficial da FPJudô
Nesta quarta-feira a coordenação técnica da Federação Paulista de Judô (FPJudô) informou que está redigindo um comunicado oficial que será enviado ao professor Hissato Yamamoto, delegado regional da 1ª DRJ Capital, autorizando os dojôs e associações filiadas à federação paulista na capital a retomarem suas atividades.
No documento os dirigentes vão detalhar as normas estipuladas pelo governo do Estado de São Paulo e enfatizarão a necessidade de todas as escolas filiadas à FPJudô cumprirem essas determinações.
Recomendações de segurança
Entre as principais exigências e normas estabelecidas nesta fase do Plano São Paulo para flexibilização gradual e retomada das atividades figuram:
■ Capacidade limitada – as academias e dojôs poderão utilizar apenas 30% de sua capacidade;
■ Máscara – uso constante de máscaras em todos ambientes;
■ Funcionamento reduzido – os estabelecimentos poderão funcionar no máximo seis horas por dia;
■ Agendamento prévio – a entrada de clientes nas academias só poderá ocorrer com agendamento prévio dos horários;
■ Atividades individuais – os treinamentos terão de ser realizados individualmente;
■ Limpeza intensificada – os equipamentos devem ser limpos e higienizados ao menos três vezes ao dia;
■ Protocolos – adoção de protocolos geral e específicos para o setor;
■ Restrição dos vestiários – suspender a utilização de chuveiros e manter apenas sanitários abertos
FPJudô reforça pedido
A diretoria da Federação Paulista de Judô reitera o pedido para que todos os professores cumpram integralmente as recomendações de segurança estipuladas pelo governo estadual, evitando assim que qualquer praticante de judô corra riscos desnecessários e que haja retrocessos que resultem na volta da quarentena.
Os dirigentes paulistas sugerem também que os professores e responsáveis pelas associações e dojôs da capital adotem as condutas contidas no manual de procedimentos para reabertura de escolas e dojôs de judô elaborado pela Comissão Científica da FPJudô.
Grupos de risco
Pessoas incluídas no grupo de risco, tais como maiores de 60 anos e portadoras de doenças crônicas, devem permanecer em isolamento social, desempenhando apenas atividades essenciais, ainda que outros setores tenham retomado o atendimento presencial ao público na localidade em que habitam.
Reforçamos que o uso de máscara em todo o Estado de São Paulo é obrigatório, inclusive nestas atividades aqui tratadas.
Cotidiano
9 de julho de 2020
Por PAULO PINTO I Fotos DIVULGAÇÃO
São Paulo – SP