Dirigentes paulistas parabenizam coordenadores, professore e árbitros pelo engajamento

Alessandro Panitz Puglia, vice-presidente da Federação Paulista de Judô

Reuniões, cursos, lives e provas online quase diários têm caracterizado as ações das coordenadorias de área da FPJudô desde o início da pandemia, visando a manter unidos e em atividade dirigentes, professores, atletas e praticantes

Em nome da diretoria da Federação Paulista de Judô (FPJudô), o professor Alessandro Panitz Puglia faz um agradecimento público a todos aqueles que, apesar das dificuldades impostas pela pandemia que paralisou as atividades esportivas no Brasil e no mundo, continuam dedicando-se a produzir conteúdo. De alguma forma, isso tem mantido os judocas atentos.

“O judô paulista possui características próprias e uma estrutura gigantesca, e é justamente graças a este gigantismo que podemos desenvolver uma série de iniciativas e ações nas mais diversas áreas do nosso esporte”, disse o dirigente, que detalhou seu raciocínio.

“Paramos nossas atividades esportivas no dia 14 de março, e nestes 100 dias realizamos dezenas de eventos e encontros virtuais – reuniões de diretoria e com delegados regionais, cursos, lives e provas online. Fora isso, implementamos várias ações pertinentes ao judô escolar. Muitos coordenadores de delegacias estão realizando treinos virtuais para todas as classes e gêneros. Quase diariamente temos uma ou mais atividades na internet, e estas iniciativas têm mantido grande parte dos nossos filiados e praticantes unida em torno do judô”, comemorou Alessandro Puglia.

Etapas do credenciamento técnico realizadas na primeira semana de março em São Caetano do Sul e Bauru credenciaram 1.486 técnicos e professores para atuar nos eventos oficiais desta temporada

“O mais interessante é que, além de manter o foco no judô, estas atividades estão reunindo e preparando a comunidade para a tão sonhada volta aos tatamis. A arbitragem paulista não perdeu a pegada e os professores se motivaram por meio dos cursos virtuais. Já os atletas e praticantes puderam pela primeira vez experimentar a vontade e a determinação de nossos professores em fazer com que o coração do judô paulista siga batendo firme e forte”, disse o vice-presidente.

“Penso que estas iniciativas ajudarão muito no processo de retomada da nossa modalidade, e farão com que muitos atletas, técnicos, professores e árbitros estejam mais bem preparados para a tão sonhada volta, que deve ocorrer brevemente.”

Praticando o jita-kyoei

O dirigente paulista elogiou a postura dos professores das associações filiadas devido ao protagonismo na realização de lives, palestras e cursos, além do engajamento de todos que estão acompanhando o trabalho realizado pelos colegas de outros dojôs.

“O que estamos vivenciando nos últimos meses é a concretização do jita-kyoei. Professores dedicando seu tempo gratuitamente ao ensino técnico e filosófico do judô para toda a comunidade. Estamos promovendo ações focadas no bem comum e da comunidade como um todo. Isso cria uma sociedade melhor, o que acabará, por fim, beneficiando a nós mesmos”, concluiu Alessandro Puglia.

O judô paulista congrega pouco mais de 500 associações, clubes e dojôs filiados. Anualmente, cerca de 1.500 técnicos se credenciam para atuar nos eventos regionais, estaduais e nacionais. Cerca de 1.000 árbitros atuam nos certames realizados nas 16 delegacias regionais da FPJudô. Além disso, o movimento do judô escolar tem crescido exponencialmente em todo o Estado.

Provavelmente nenhum país das Américas ostenta uma estrutura semelhante à da federação paulista, que ainda empresta talentos para outros Estados e, em especial, para a Confederação Brasileira de Judô.

Sensei Puglia fez um importante agradecimento, mas é premente lembrar que muitos dos professores e dirigentes envolvidos nas ações deflagradas nos últimos meses são profissionais dos tatamis. Homens e mulheres que vivem exclusivamente do judô e dele tiram o sustento de suas famílias. O que dignifica ainda mais as relevantes ações. Mas é importante avançar e juntar forças com entidades como CREF4, FPK, ACAD e demais instituições de gestão com protagonismo e credibilidade, em busca de caminhos que acelerem a volta das atividades e a retomada do calendário esportivo.

Gestão Esportiva
25 de junho de 2020
Por PAULO PINTO I Fotos BUDOPRESS
São Paulo – SP

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